
A palestra “Iniciativa CNI Pró-Amazônia”, ministrada por Izabel Itikawa, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima e da Pró-Amazônia, debateu os desafios de produzir na Amazônia Legal, os potenciais da região e projetos estratégicos voltados à diversificação econômica e desenvolvimento sustentável. O evento aconteceu na tarde deste sábado (6), durante a programação do Amazontech 2025.
Durante a palestra, Izabel explicou que a Pró-Amazônia é uma entidade ligada à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e formada por nove presidentes de Federações da Amazônia Legal. “A Pró-Amazônia nos ajuda a coordenar e direcionar as ações que temos dentro da entidade, conforme nossa agenda prioritária”, disse.
Ela abordou as dificuldades logísticas enfrentadas por estados isolados como Roraima e Amazonas.
Existem muitos estados na Amazônia que são isolados do resto do Brasil e não se conectam com outros estados. Roraima é um exemplo disso, assim como o Amazonas. Enquanto empresária da indústria, preciso trabalhar com estoque e insumos, os desafios são muito grande.Afirmou.
A presidente da Pró-Amazônia também destacou o potencial econômico e ambiental da região e como ele pode ser aproveitado de forma sustentável. “Falar da Amazônia, da biodiversidade, da tecnologia e de tudo aquilo que a região pode oferecer, considerando sua potencialidade e seu bioma, e como isso contribui para o desenvolvimento do Brasil, é um desafio muito grande, mas também é um prazer”, comentou.
Izabel apresentou ainda projetos estratégicos voltados para diversificação e crescimento regional.
Existem muitos projetos que, por meio da Pró-Amazônia, temos buscado e apresentado, para que a Amazônia tenha a oportunidade de diversificar e crescer.
Entre os participantes, o analista de compliance da FIER, Joader Alves, destacou a relevância do tema. “O tema Pró-Amazônia é muito importante porque traz a relevância e o cuidado que precisamos ter com a Amazônia, mas também voltado para o setor industrial, incentivando inovação e tecnologia. É um tema fundamental, e precisamos estar por dentro dele”, concluiu.

Inclusão
A sessão contou com uma intérprete de Libras, garantindo acessibilidade e ampliando o alcance da discussão sobre desenvolvimento sustentável e inovação na região.
