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Game insere alunos do IFRR no mundo das startups em oficina do Sebrae/RR

Capacitação usou jogo online em que participantes conhecem o processo de criação de uma startup e buscam mostrar a ideia mais inovadora e promissora para o mercado
Por Sebrae/RR
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Capacitação usou jogo online em que participantes conhecem o processo de criação de uma startup e buscam mostrar a ideia mais inovadora e promissora para o mercado.

Vinte e oito alunos do Instituto Federal de Roraima (IFRR) mergulharam no mundo das startups durante a oficina Startup Mundi, promovida pelo Sebrae Roraima neste sábado (16), no Edifício Airton Dias, em Boa Vista. A capacitação usou um jogo online homônimo em que os participantes conhecem o processo de criação de uma startup e buscam mostrar a ideia mais inovadora e promissora para o mercado.

Os estudantes do curso de Informática da terceira série do Ensino Médio foram divididos em quatro grupos e concorreram entre si. Cada conjunto tinha que escolher da lista oferecida pelo game uma startup para desenvolvê-la. Depois, eles definiram os funcionários e as ferramentas essenciais para o funcionamento e o crescimento do negócio.

Por meio de perguntas e respostas do game, eles colocaram em prática conhecimentos sobre a linguagem desse ramo e as fórmulas essenciais para garantir o sucesso da startup. Cada decisão tomada poderia alavancar ou decair o crescimento dela.

O campeão foi o grupo X da Questão por ter sido o que mais investiu na startup de soluções de inteligência artificial. Em 37 meses, a ideia fictícia recebeu investimento de R$ 2 milhões e obteve aceleração de 167%. O líder, o aluno William Kramer, 17, disse que a lição do game foi aprender a gerenciar e impulsionar o negócio.

Foi uma base para seguir no ramo e tentar empreender, disse ele, que futuramente pretende investir em desenvolvimento de softwares.

Metodologia

A metodologia, segundo a consultora do Sebrae/RR, Germana Bueno, instrutora da ferramenta, visa mostrar aos alunos sobre a linguagem usada no ramo dos negócios e o passo a passo do crescimento de uma startup, da concepção à escalabilidade, que é quando ela atinge a capacidade para aumentar o faturamento ou a clientela. “O game vai despertando a mente empreendedora. Serve para eles verem quais as dificuldades que o meio do caminho vai apresentar, qual a escolha assertiva e o que aquilo pode influenciar no resultado mais no futuro”, destacou Germana.

Segundo o coordenador de Educação Empreendedora do Sebrae/RR, Tálison Silva, a oficina é uma forma de despertar o olhar dos jovens para o mundo das startups de forma lúdica e didática, na linguagem deles.

Levamos os alunos a entender como funciona a rota do crescimento de criação, processo interno, meio e fim de uma startup. Entender que eles podem e conseguem alcançar o objetivo de criar o próprio negócio e entrar no mercado de trabalho, pontuou.

Coordenador de Educação Empreendedora do Sebrae/RR, Tálison Silva.

O professor Renner da Silva Sadeck, coordenador do curso técnico de Informática integrado ao Ensino Médio do IFRR, explicou que esses tipos de dinâmicas já fazem parte da rotina dos estudantes da instituição como proposta de ensino e aprendizagem. Lá, eles integram um projeto chamado Startup, um trabalho de conclusão de curso que substitui a exigência do estágio.

Como somos uma instituição profissionalizante, a gente tenta aproximar a sala de aula com o mercado de trabalho”, esclareceu. “As grandes startups, o grande potencial empreendedor, começam dentro das universidades, das instituições. E é uma oportunidade hoje você abrir empresas, lançar isso pro mercado de trabalho do Estado de Roraima. E temos vários casos de sucesso da relação IFRR-Sebrae/RR com ex-alunos que abriram startup e continuam mantendo elas no mercado.

Inclusão

Segunda colocada, a equipe Spotfeito foi formada por cinco estudantes, sendo três com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e um surdo – Henrique Montanha, de 18 anos. Durante a oficina, os intérpretes de Libras do Sebrae/RR, Alison Paulino e Elen Juliana, foram responsáveis por transmitir ao aluno as lições da capacitação e ainda definir termos ingleses presentes no universo das startups.

“O Sebrae criou essa consciência de trazer a importância da inclusão. No caso aqui, é um aluno surdo. Como ele poderia participar se não houvesse essa preocupação do Sebrae em contratar um intérprete para poder essa pessoa surda ter essa oportunidade igual com os outros? Porque se não houvesse essa consciência de incluir o surdo, não teria a mesma oportunidade que os demais”, avaliou Alison.